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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Novas regras para utilização do FGTS no Minha Casa, Minha Vida

O governo publicou no "Diário Oficial" da União as novas regras para utilização do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), considerando as diretrizes e metas da segunda etapa do programa "Minha Casa, Minha Vida".

O novo texto estabelece que as operações de financiamento para habitação popular serão destinadas à população com renda familiar mensal bruta limitada a R$ 3.900, valor que pode ser elevado a até R$ 5.400 nos casos de imóveis localizados em regiões metropolitanas ou equivalentes, municípios-sede de capitais estaduais ou com população igual ou superior a 250 mil habitantes.

Já a taxa de juro nas operações de crédito para habitação popular fica fixada em 6%. Nos casos em que o mutuário final for entidade do setor público e nos financiamentos para pessoas com renda familiar mensal até R$ 2.790 ou na faixa entre R$ 2.790 e R$ 3.100 será aplicada a exceção de taxa de 5% ao ano.



O texto afirma ainda que as famílias com renda até R$ 3.100 poderão ser beneficiadas com descontos. O governo destinará R$ 5,5 bilhões para concessão de descontos aos financiamentos a pessoas físicas, sendo R$ 4 bilhões voltados a produção ou aquisição de, no mínimo, 150 mil imóveis novos integrantes do Minha Casa, Minha Vida.

O plano original do Minha Casa, Minha Vida 2, anunciado em março de 2010, estima subsídios do governo federal de R$ 71,7 bilhões, sendo R$ 62,2 bilhões do Orçamento e R$ 9,5 bilhões sob a forma de financiamentos. Do total de 2 milhões de novas moradias, três quintos seriam destinadas a famílias com renda de até três salários mínimos.

Fonte: Folha Online
 
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terça-feira, 2 de agosto de 2011

Caixa retoma Minha Casa, Minha Vida

Caixa retoma Minha Casa, Minha Vida

O Estado de São Paulo, Naiana Oscar, 02/ago
Instituição volta a analisar projetos de construtoras para famílias com renda de até R$ 1,6 mil, que respondem por 60% do programa
A Caixa Econômica Federal retomou na semana passada o programa Minha Casa, Minha Vida para famílias com renda de até R$ 1.600 - que correspondem a 60% das unidades a serem construídas. As contratações de projetos para essa faixa da população estavam completamente emperradas desde o início do ano à espera de "normatizações" e "adequações no orçamento". Em abril, a previsão da Caixa era de que a análise dos projetos recomeçaria até o fim de junho.
A segunda fase do programa habitacional foi lançada pela presidente Dilma Rousseff no dia 16 do mês passado, mas só há três semanas a portaria com os novos valores a serem cobrados pelos imóveis e as regras para construção das unidades foi publicada no Diário Oficial da União. "De lá para cá, tivemos de repassar às agências as novas instruções para poder receber os novos projetos", disse o gerente nacional de Programas Habitacionais e Arrendamento Residencial da Caixa, André Marinho de Souza Filho.
Segundo ele, as construtoras interessadas em desenvolver projetos para a faixa mais baixa do programa já podem procurar a Caixa Econômica. Com o projeto em mãos, o banco leva em média 30 dias para liberar a contratação do terreno e as obras. A segunda fase do programa prevê a construção de 2 milhões de imóveis, com investimentos de R$ 71,7 bilhões até 2014.
A maior expectativa em torno da retomada dos empreendimentos para as famílias de renda mais baixa era dos pequenos construtores. Na primeira fase do programa, eles responderam por quase 90% das 400 mil unidades entregues. O empresário André Montenegro, dono da construtora More Fácil, de Fortaleza, entregou 200 unidades em 2010 e agora está parado. Ele teve de dispensar operários para segurar o prejuízo.
"Entreguei dois projetos na primeira fase do programa e agora estou sem obras", diz. "Ficamos no limite, segurando apenas a mão de obra mais especializada." Montenegro afirma ter três projetos prontos, de 1,5 mil imóveis, para serem entregues na Caixa.
Empresas. As poucas construtoras de grande porte que se interessam pela faixa mais baixa do programa se prepararam para o atraso. "Não desejávamos, mas já esperávamos passar o primeiro semestre sem contratações", disse Roberto Senna, diretor superintendente da Direcional Engenharia. O que ainda incomoda as empresas imobiliárias, de todos os portes, são os preços de venda dos imóveis estabelecidos pelo programa federal. No início do mês, o Ministério das Cidades reajustou, pela primeira vez desde 2009, os valores das unidades para famílias com renda de até 3 salários mínimos.
Na Região Metropolitana de São Paulo, por exemplo, o teto para apartamentos de 48 metros quadrados passou de R$ 52 mil para R$ 65 mil. Nas demais cidades do Estado, os imóveis para essa faixa de renda terão valor máximo de R$ 57 mil. "O problema é que essa correção não foi real", diz Sergio Watanabe, presidente do Sindicato da Construção em São Paulo (Sinduscon-SP). "Em São Paulo, estimamos que o preço teria de ficar em R$ 70 mil para viabilizar os projetos." Ao dizer isso, Watanabe lembra que a capital paulista não foi contemplada com unidades para famílias que ganham até três salários na primeira fase do programa.
A crítica das empresas em relação ao reajuste está baseada no fato de que o aumento do teto veio acompanhado de novas exigências construtivas que encarecem a obra. Agora, os condomínios precisam ter melhor acabamento cerâmico, aquecimento solar e reserva de 3% das unidades para idosos e outros 3% para deficientes físicos.
"Com as novas especificações, entendemos que as tabelas saíram muito aquém das necessidades", diz Paulo Simão, presidente da Câmara Brasileira da Construção Civil. Segundo ele, a entidade continua tentando negociar com a Caixa Econômica uma forma de acabar com a defasagem - mais acentuada em cidades grandes, onde a escassez de terrenos já dificulta o desenvolvimento dos projetos. Para André Marinho, da Caixa, a insatisfação com os valores é pontual e está sendo estudada "caso a caso". Segundo ele, essas defasagens serão corrigidas com parcerias entre empresas e governos.
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sábado, 16 de julho de 2011

imoveis usado no minha casa minha vida


  • Mercado imobiliário – Creci quer imóvel usado no Minha Casa

  • O Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci-SP) defende que uma solução para que o programa Minha Casa, Minha Vida tenha mais opções de imóveis e, assim, aumente a oferta de unidades, é colocar imóveis usados como uma possível alternativa para suprir a necessidade atual de moradias, o que não vem sendo alcançado com a construção de unidades. A entidade já apresentou a proposta, mas ela ainda está parada no Ministério das Cidades. Conforme cálculos do Creci, o Brasil possui 4,5 milhões de imóveis usados vagos para a comercialização sendo que 2 milhões atendem os requisitos do programa governamental.

    Autor: Marco Barone  

    domingo, 3 de julho de 2011

    Prefeitura de SP lança fundo para elevar investimento em habitação popular

     

    Valor Econômico, Samantha Maia, 29/jun

    A prefeitura de São Paulo quer utilizar o mercado financeiro e de capitais para impulsionar seus investimentos em habitação popular. Segundo o secretário-adjunto municipal de Desenvolvimento Urbano, Domingos Pires, as receitas geradas pelo aluguel social de futuros imóveis da Companhia Metropolitana de Habitação (Cohab) - pagamento dos inquilinos mais subsídio municipal - servirão de lastro para a emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), que deverão compor a carteira de um fundo imobiliário.
    "Com o fundo, a gente transforma um déficit, que era o subsídio, num fluxo de caixa. O CRI é uma forma de alavancar esse recurso", diz Pires. A intenção é utilizar as verbas antecipadas com a venda dos CRIs para investimento em novas unidades habitacionais, que também serão alugadas e servirão de lastro para novas emissões destinadas ao fundo imobiliário.
    A nova política será anunciada hoje no 1º Congresso Internacional de Habitação e Desenvolvimento Urbano, na capital paulista. A prefeitura de São Paulo possui 853 apartamentos alugados com subsídios para famílias de baixa renda pela Cohab. A intenção é produzir mais 2 mil unidades habitacionais para incrementar esse modelo nos próximos anos.
    O mecanismo de securitização dos ativos imobiliários é uma experiência nova no setor público, apesar de ser muito utilizado pelo mercado privado desde 2004. "Se formos bem-sucedidos, teremos oportunidade de captar mais barato, à medida que as pessoas forem conhecendo e confiando no mecanismo", afirma Pires.
    A prefeitura paulista busca com essa política estabelecer novas parcerias com o setor privado para alavancar a construção de moradia para baixa renda em locais onde há escassez de terrenos ou preços elevados para esse tipo de investimento. "O programa Minha Casa, Minha Vida é importante, mas não é suficiente em São Paulo", diz Pires. "Temos muita dificuldade de produção de casas para famílias com renda até três salários mínimos. Temos que estabelecer mais parcerias com o setor privado."
    Segundo Pires, a prefeitura pretende doar terrenos para a iniciativa privada construir unidades habitacionais. Uma parte dessas moradias será doada para a Cohab como forma de pagamento pelo subsídio público. A outra parte poderá ser comercializada pelas construtoras para outras faixas de renda.
    A Cohab, por sua vez, implantará a locação social nos empreendimentos que ficarão com ela, e esses recebíveis alimentarão o fundo imobiliário, aumentando o poder de investimento da administração municipal. "A prefeitura vai deixar de ser produtora para ser indutora, recebendo moradias construídas pelo mercado e fazendo a gestão desses ativos", diz ele. A gestão das moradias destinadas à locação social também deve ser contempladas pela nova política de administração de ativos.
    Entre os projetos que deverão ser alavancados dessa forma estão prédios para o programa Renova Centro e para a Nova Luz. "Pretendemos que isso acelere a produção." De acordo com Pires, a prefeitura espera que as empresas a procurem para conversar sobre essa parceria, mostrando onde há interesse em investir. "Esperamos receber em breve os primeiros pedidos de manifestação de interesse."

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